Daqui a 10 anos, a Inteligência Artificial vai consumir mais água do que os próprios humanos. Centros de dados precisam ser resfriados 24h por dia, servidores fervem com cálculos que respondem nossas perguntas, criam imagens, escrevem textos.

È importante destacar que o consumo de água por data centers de inteligência artificial é uma preocupação crescente. Estudos indicam que o treinamento de modelos como o GPT-3 pode evaporar centenas de milhares de litros de água, e o GPT-4 pode consumir até três garrafas de água para gerar 100 palavras, dependendo da localização do data center. Esse consumo ocorre principalmente devido à necessidade de resfriamento dos servidores para evitar superaquecimento.

Ou seja, a nova disputa global não é só por dados, é por água. Enquanto muita gente se preocupa com o preço do metro quadrado na cidade, os grandes fundos internacionais já estão comprando o que realmente vai valer ouro: terras com o à água. E sabe onde eles estão comprando? Por exemplo, a Microsoft já adquiriu mais de 30.000 hectares na Amazônia, justificando a compra como parte de seus esforços de compensação ambiental devido ao crescimento da IA. O Brasil detém 12% da água doce do planeta.