A Polícia Federal (PF) suspeita que parte do dinheiro desviado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi enviado ao exterior por meio de um esquema de lavagem de dinheiro operado pelos envolvidos na fraude.
De acordo com o relatório da investigação, os suspeitos realizavam constantes viagens internacionais, transportando várias malas repletas de dinheiro em espécie. Uma das principais articuladoras do esquema, Cecília Rodrigues Mota, teria viajado 33 vezes para destinos como Dubai, Lisboa e Paris. Em uma dessas viagens para Dubai, Cecília foi acompanhada por três pessoas e, juntas, despacharam um total de 31 malas — um número considerado anormal para um período de apenas sete dias no exterior.
Segundo estimativas da PF, cada indivíduo carregava cerca de R$ 5 milhões em cédulas de R$ 100, apenas em bagagens de mão. Cecília também era a responsável por comandar diversas organizações fictícias utilizadas para sustentar a fraude. As informações foram divulgadas pela rádio CBN.